Grande órgão da Sé Nova, Coimbra


A Sé Nova de Coimbra possui dois órgãos na capela-mor, com grandes tribunas de perfil contracurvado, simétricos.

O chamado Grande órgão, do lado da Epístola (lado direito), é um órgão histórico de tipo ibérico, provavelmente construído entre os finais do século XVIII e o início do século XIX.  Teve obras de vulto entre 1815 e 1817, sendo feito um novo registo de 24 palmos. Não se conhece o nome do organeiro, possivelmente um trabalho de Manuel Machado Teixeira de Miranda. Num dos últimos restauros, detectou-se, num dos tubos, uma assinatura de Teodósio Hemberg (c. 1748), organeiro alemão que trabalhou na região de Coimbra.

Foi restaurado em 2000 pelo mestre organeiro António Simões.

Tem fachada dupla, incrustada na parede, nichos e castelos flanqueados por pilastras e estípites, tubos em leque, flautados, dispostos em três nichos. No remate em talha destacam-se as figuras de anjos com trombetas. De referir também a Casa de Foles, uma das mais interessantes da cidade de Coimbra.

 

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